terça-feira, 15 de julho de 2014

Contrato da OAS na Costa Rica que teve o NPA como padrinho foi cancelado em 2013 por indícios de corrupção e ainda gera problemas

Depois que deixou a presidência da República, o NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) virou padrinho e garoto-propaganda de empreiteiras brasileiras no exterior, com viagens pagas por elas e certamente bem remunerado por isso. Em princípio, não há nada de errado nisso, se o personagem disso não fosse um ex-presidente da República e fosse outro que não o NPA, que continua se lixando para o velho ditado " diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és" desde que era presidente (basta lembrar dos mensaleiros e dos seus ministros corruptos demitidos por Dilma NPS). Além disso, o NPA nunca entendeu (= não quis entender) essa história de liturgia e ritual do cargo, para ele ser presidente da República não exige nenhum cuidado com o que se diz ou se faz. O que o NPA quer e sempre quis é rosetar. Ética p'ra ele é coisa da "elite branca" que vaiou Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saias) nos estádios da Copa.

Como resultado do proverbial descaso do NPA com a ética, licitações vencidas por construtoras brasileiras no exterior para execução de obras que tiveram o seu apoio foram investigadas em 2013 por suspeita de corrupção e irregularidades.



Investigações no exterior -- Obras defendidas pelo NPA viram alvos de acusações (clique na imagem para ampliá-la) -- (Editoria de Arte/Folhapress)


Na Costa Rica, a OAS recebeu a concessão após viagem de Lula em agosto de 2011, paga pela empreiteira. Naquele momento a empresa tentava entrar no mercado local, mas a imprensa questionou o papel do ex-presidente nas negociações. Meses depois, o governo anunciou a concessão. Como a Folha de S. Paulo revelou, empreiteiras bancaram viagens para quase metade dos países visitados por Lula depois que ele deixou o Planalto. O petista declarou que elas servem para "vender" produtos brasileiros no exterior. "A OAS patrocinou a visita de Lula, o sentou com a presidente [Laura Chinchilla] e o processo da rodovia se acelerou", disse Nuria Badilla, que fez passeata contra a obra na semana passada. 

Em abril de 2013, o chefe do Ministério Público da Costa Rica, Jorge Chavarría, determinou a abertura de investigação sobre a concessão, por 30 anos, da rodovia mais importante do país à OAS, que desembolsará US$ 524 milhões. Estimava-se que ela recuperasse o valor em cinco anos e arrecadasse US$ 4 bilhões na vigência do contrato. O Ministério Público iria investigar se houve tráfico de influência e enriquecimento e associação ilícitos. O inquérito se baseava em petição de advogados, segundo a qual o contrato tem "a finalidade de enriquecer a OAS". Os advogados alegavam ainda que houve pagamento de propina. "A história não conhece um caso tão evidente de corrupção em nosso país". Parlamentares também questionavam o fato de o ministro de Obras Públicas e Transportes, Pedro Castro, ter assessorado a OAS antes de assumir o cargo, além de o contrato isentar a empresa de pagar alguns impostos.

A comissão de controle da Assembleia Nacional também abriu investigação. "A rodovia será a mais cara da América Latina: cada quilômetro custará US$ 9 milhões", disse o deputado José María Villalta. No Brasil, o custo de 1 km é um terço disso, segundo o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte).

No dia 22 de abril de 2013, a presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, anunciou o cancelamento da concessão à empresa brasileira OAS para a construção de uma rodovia de US$ 524 milhões. Durante o pronunciamento, a presidente citou irregularidades que afetaram o projeto e o descontentamento público e sugeriu que uma segunda tentativa para encontrar grupos privados interessados na rodovia poderá ser feita.

Em março deste ano de 2014 um deputado costarriquenho denunciou o governo do país por se endividar ainda mais para pagar US$ 28,5 milhões à OAS pelo cancelamento da concessão da rodovia San José-San Ramón. Na realidade, a indenização total devida à OAS é de US$ 35 milhões, dos quais US$ 6,5 milhões foram pagos em dezembro de 2013.

As 19 impressões digitais do NPA continuam aparecendo em malfeitos e histórias de baixa higiene ética e ainda não explicadas, aqui e lá fora.

Um comentário:

  1. 19 impressões digitais? Pensei que eram 9 dedos e dez artelhos.

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