terça-feira, 17 de junho de 2014

A hostilidade "elitista" contra Dilma NPS na abertura da Copa, mais uma empulhação do NPA e do PT

No jogo de abertura da Copa do Mundo em 12 de junho, parte dos 62 mil torcedores presentes ao estádio Arena Corinthians (Itaquerão) hostilizou quatro vezes a presidente Dilma NPS (Nosso Pinóquio de Saias) com vaias e um xingamento de baixo calão. Para essa partida, os preços Fifa para o público doméstico eram de R$ 990 (categoria 1), R$ 660 (categoria 2), R$ 440 (categoria 3) e R$ 160 (categoria 4) -- para o público internacional, os preços foram US$ 495 (categoria 1), US$ 330 (categoria 2) e US$ 220 (categoria 3), não havendo ingressos para a categoria 4. 

Antes de falar em hostilidade e grosseria, é bom não esquecer que Dilma NPS está anos-luz longe de ser uma pessoa delicada e educada com seus subordinados. Presenciei mais de uma vez atitudes públicas extremamente grosseiras da ex-guerrilheira com funcionários de seu alto escalão em reuniões no MME - Ministério de Minas e Energia, quando ela era titular da pasta. E há histórias de ministros que saíram chorando de seu gabinete depois de uma boa espinafração.   

As reações contra a hostilidade à presidente surgiram já no dia seguinte. O NPA (Nosso Pinóquio Acrobata) foi um dos primeiros a se manifestar -- como sempre, com seu peculiar e tradicional viés contra a "educação e os educados". Com sua visão rastaquera da importância da educação para o ser humano, nosso demagogo-mor  e apedeuta deitou falação: "Não é nem dinheiro nem escola nem títulos de doutor que dão educação para as pessoas. Educação se recebe dentro de casa. Eu nunca tive coragem de faltar com respeito a um presidente da República", disse Lula, durante um comício em Teresina. "Foi uma grande falta de respeito, pensei que o preconceito contra as classes pobres diminuiria depois da minha chegada à presidência", comentou.

Na noite de sexta-feira (13/6), durante um encontro do PT em Pernambuco com a presença de Dilma, o NPA disse: "Você viu que não tinha ninguém com a cara de pobre, a não ser você, Dilma. Não tinha nenhum pelo menos moreninho. Era a parte bonita da sociedade, que comeu a vida inteira e chegou ao estádio para mostrar que educação a gente aprende em casa, vem de berço. Eu duvido que um trabalhador desse país, que uma mulher ou que um homem tivesse coragem de falar 1% dos palavrões que eles destilaram, de uma cretinice fomentada por uma parte da imprensa brasileira", afirmou.

Concordando com a classificação de baixaria para o xingamento, mas não para as vaias -- que tampouco foram "uma vergonha" -- vamos às várias mentiras e sofismas do NPA nesse seu falatório chocho:



  • "Só havia branco, rico e bonitinho no estádio" -- Evidente que sim, basta ver os preços dos ingressos, cujos valores foram aceitos e endossados por Dilma NPS. Por que ela não exigiu da Fifa "cotas" de ingressos para nossas minorias, coisa que ela adora fazer em outros setores que não têm uma Fifa para enfrentá-la?

  • "Foi uma reação elitista, trabalhador não faria isso" -- É o velho estilo do NPA de enganar seus seguidores patetas. Mais uma vez, ele mente descaradamente: a) ao afirmar que no estádio não havia eleitores de Dilma NPS em 2010 e b) ao dar a entender que a classe média alta não faz parte do eleitorado de Dilma. -- Pesquisa do Datafolha sobre aprovação do governo Dilma NPS, publicada em 24/3/2014, revelava que "Entre os brasileiros com renda familiar de 10 salários mínimos ou mais por mês (o grifo é meu), a aprovação a Dilma avançou 16 pontos (de 51% para 67%). Na região Sul, o índice de ótimo ou bom da petista subiu cinco pontos (de 62% para 69%), e apresentou avanço de cinco pontos na região Norte/Centro-Oeste (de 59% para 64%)".  Esses 67% que ganhavam 10 salários mínimos ou mais por mês em 2013 certamente incluem boa parte dos torcedores que pagaram os preços exorbitantes dos ingressos da abertura da Copa e hostilizaram a presidenteO gráfico abaixo ajuda a quem tem bom senso e honestidade de princípios -- o que exclui definitivamente o NPA -- a entender o porquê da reação dos torcedores:


  • Avaliação do governo Dilma -- Resposta estimulada e única, em % -- Em junho, reprovação ao governo Dilma Rousseff alcançou maior índice desde início de mandato




  • "Eu nunca tive coragem de faltar ao respeito a um presidente da República" -- Só um mentiroso cínico e reincidente como o NPA pode afirmar isso. Em 6 de setembro de 1987, então deputado federal, o NPA disse o seguinte sobre José Sarney: "E a Nova República é pior do que a velha, porque antigamente na Velha República era o militar que vinha na televisão e falava, e hoje o militar não precisa mais falar porque o Sarney fala pelos militares ou os militares falam pelo Sarney. Nós sabemos que antigamente -- os mais jovens não conhecem --, mas antigamente se dizia que o Ademar de Barros era ladrão, que o Maluf era ladrão; pois bem: Ademar de Barros e Maluf poderiam ser ladrão, mas eles são trombadinhas perto do grande ladrão que é o governante da nova República, perto dos assaltos que se faz". -- Quem quiser saber detalhes sobre o palavreado de lupanar do NPA sobre presidentes brasileiros e estrangeiros é só dar uma olhada no livro "Viagens com o Presidente - Dois repórteres no encalço de Lula do Planalto ao Exterior" - Eduardo Scolese e Leonencio Nossa - Ed. Record, 2006 (308 páginas).  Vejam, por exemplo, o que ele falou de Néstor Kirchner (Argentina) e Jorge Battle (Chile) nas páginas 270 e 271. - Em sua coluna de hoje (18/6) na Folha de S. Paulo, Elio Gaspari -- dono de um arquivo respeitável -- afirma que o NPA chamou Itamar Franco de "filho da puta". A boca do NPA é um poço inesgotável de impropérios, grosserias e maus conselhos, esteja ele com ou sem mandato. Com relação ao ex-presidente Collor, vejam o que o NPA disse sobre ele em uma entrevista ao jornalista Milton Neves em 1992:








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