sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Setor elétrico: especialistas discutem problemas e soluções

[O texto abaixo e o vídeo que o acompanha acabam de ser divulgados no blogue da Miriam Leitão.  Discordo de imediato da Miriam quando ela chama de "especialista" o Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Tolmasquin é jabuticabeira que só nasce e dá fruto no pomar do PT -- ele também se destaca por sua absoluta subserviência a Dona Dilma, a doce, desde que ela ocupou o Ministério de Minas e Energia. Na presença dela, ele é incapaz de piscar se achar que isso a contraria. Vocês verão pelo vídeo a fantástica incapacidade dele em explicar o que quer que seja. A rigor, os dois convidados deixaram a Miriam sabendo praticamente o mesmo que sabia antes da entrevista -- talvez, até menos.]

Quando o assunto é energia, há vários desafios pela frente e problemas a serem enfrentados hoje mesmo. Recentemente, a energia ficou mais barata para empresas e consumidores, mas isso foi feito justamente no momento em que o custo aumentou, por causa das térmicas, que tiveram que ser acionadas porque o nível dos reservatórios está baixo. Mas isso está produzindo um desequilíbrio para o Tesouro. Há problemas também com as hidrelétricas que estão sendo construídas na Amazônia, e as novas renováveis ainda precisam se firmar. E o que fazer para evitar crises de abastecimento?

Conversei sobre esses temas com dois especialistas em energia, no meu programa na Globonews: Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e com Roberto Schaefer, professor de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ.

Entre outras coisas, eles falaram sobre a redução da conta de luz, dos leilões e sobre como resolver o problema do baixo nível dos reservatórios. Outro tema abordado foi o crescimento da energia eólica, que tem ficado mais importante dentro da matriz e mais barata, e as perspectivas para a solar.

Por ser interligado, o sistema elétrico brasileiro tem pontos fortes, mas algumas desvantagens também. Como falta um sistema de isolamento eficiente, quando há algum evento, como raio, por exemplo, temos queda de energia. Os especialistas discutiram sobre as virtudes do sistema e os seus pontos negativos.

Sobre o futuro, Schaeffer diz que ele pode ser diferente, com menor dependência de fontes fósseis e com as energias solar e eólica mais baratas. Ele acha que se o Brasil se comprometer a ter metas de redução de emissão de gases de efeito estufa, o futuro pode ser muito diferente de hoje.

Vejam abaixo a entrevista na íntegra:

http://oglobo.globo.com/economia/miriam/Default.asp?

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