sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Dona Dilma, a NPS, mete o bedelho demais na economia, afugenta investidores e o país paga a conta

Dona Dilma, a NPS (Nosso Pinóquio de Saias), continua gerindo o país como se ele fosse a cozinha da Granja do Torto. Com sua visão burra de ingerência direta e indireta do Estado cada vez maior na economia, só tem criado problemas e colhido fracassos, vendo-se obrigada a recuos volta e meia humilhantes, criando e reforçando a imagem de um governo sem planos e sem rumos, e de segurança jurídica mínima ou próxima de zero. Além disso, nossa presidente faz jus pleno ao apelido de NPS, mentindo sistemática e recorrentemente aos brasileiros e ao mundo, quer maquiando índices oficiais da economia quer deturpando os fatos sobre o real andamento do programa Mais Médicos, por exemplo.

Às lambanças do NPA (Nosso Pinóquio Acrobata, Lula) ela acrescentou suas próprias, de mesmo nível ou às vezes até piores (o que é um prodígio, convenhamos). Dele herdou e mantém o torniquete sobre a Petrobras, represando o preço da gasolina e do diesel, obrigando-a a vender ativos pelo mundo afora p'ra fazer caixa (é só dar uma olhada no marcador "Petrobras" na aba lateral do blogue). Dele herdou e mantém, ainda para a Petrobras, a burrice de exigir, com rédea solta, a exigência burra de alto conteúdo nacional (25% ou mais, dependendo do item) em suas encomendas, gerando enormes atrasos de cronograma e seríssimos problemas de qualidade (o exemplo mais emblemático disso é o petroleiro João Cândido, que o NPA irresponsavelmente lançou ao mar e que teve que ser imediatamente ao estaleiro, porque não flutuaria, e lá ficou mais de 2 anos).

Ao "baratear" artificial e irresponsavelmente a gasolina, a NPS conseguiu na mesma tacada inviabilizar a produção do etanol no país (sem falar que o percentual de etanol na gasolina muda conforme o café da manhã da NPS). Além dos prejuízos econômico-financeiros, o país perde em eficiência energética, perde na produção de um combustível estratégico e perde na proteção ambiental.

Com a MP 579, a NPS conseguiu uma façanha inédita: arrasar com o setor elétrico do país, ferindo de morte a Eletrobras e suas subsidiárias. E espantou os investidores.

Não contente em navegar nessas águas turvas e de chafurdar em sucessivos mares de lama de corrupção -- mesmo tendo demitido os 6 ministros corruptos da herança que ela chama de "bendita" do NPA, o rodízio de escândalos continua firme e forte em seu governo (nos ministérios do Turismo, dos Transportes, do Trabalho, e por aí vai) -- a NPS continua a governar com o fígado e a se fechar na sua autocracia grosseira e asinina.

Com a falta de planejamento e rumo, com a alteração frequente e recorrente das regras do jogo, com o enfraquecimento e o desprestígio sistemático das agências regulatórias, e a insistência burra de exigir a presença de agentes estatais corruptos e/ou incompetentes em setores chaves da infraestrutura, a NPS conseguiu criar uma insegurança jurídica sem precedentes no país e afugentar investidores. Penou um bocado para conseguir privatizar os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, e está enfrentando um dobrado para privatizar o Galeão e Confins. Neste caso, o problema é com o TCU - Tribunal de Contas da União, que quer justificativa fundamentada do governo para sua exigência de experiência de operação de aeroportos com 35 milhões de passageiros/ano para os concorrentes à privatização -- o governo da NPS consegue ter problemas dentro e fora do país com suas concorrências. Sem falar na sombra nefasta da Anac e da Infraero sobre essas concessões.

Recentissimamente, a NPS teve que engulir mais dois fracassos retumbantes em duas importantíssimas concorrências, uma no front interno e outra no internacional. No cenário interno, teve que engolir o sapo de presença zero na concorrência para a privatização da rodovia BR 262, entre ES e MG, considerada pelo governo um "filé". Mostrando que é tão míope quanto a NPS e está (também) pessimamente assessorado, o ministro dos Transportes César Borges previa uma semana antes "forte concorrência no leilão de rodovias". Ele e a NPS ficaram a ver navios no leilão da BR 262. Aí veio o barata-voa para identificar o que havia ocorrido, como se não soubessem que o problema é simples e tem o nome de "Dnit", um órgão que, apesar de seu passado recente de corrupção e incompetência, foi imposto pelo governo aos participantes do leilão.

Ontem, o governo da NPS amargou outro retumbante fracasso -- no leilão do gigantesco campo de Libra (o maior do pré-sal) compareceram apenas 11 empresas, um quarto do que esperava a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ouvi sua diretora-geral dizer de viva voz na CBN que esperava 40 participantes), com a ausência contundente de três gigantes do setor: Exxon, BP e BG. Outro barata-voa dentro do governo, apesar das razões para o fracasso estarem escancaradas.

O pior disso tudo é que a NPS além de incompetente é teimosa -- a combinação desses dois defeitos dá resultados catastróficos para o país. Enquanto engana e distrai o país dando uma de rato que ruge com Obama (enquanto Evo Morales continua castigando seu lombo) e mente que a saúde está resolvida com os médicos importados -- que sequer estão efetivamente operacionais -- e investimentos que ninguém vê ou sente, com parcela significativa indo para o ralo, a NPS deixa a economia do país ladeira abaixo e com os freios em péssimo estado.

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