Desmascarando a administração de Dona Dilma (IX) -- Em Roma, Dilma opta por hotel e comitiva usa 52 quartos e 17 carros

[Como diz o velho e sábio ditado, a mentira tem pernas curtas. Nossa supersimpática, terna e sorridente Dona Dilma gosta de fazer pose de austera e faxineira de malfeitos, mas de vez em quando é apanhada com a mão na cumbuca e mostra seu lado perdulário. É o que nos conta a reportagem abaixo, publicada hoje na Folha de S. Paulo, sobre a farrinha de gastos estranhos da nossa cândida ex-guerrilheira e sua patota em Roma para ver a posse do Papa. O que estiver entre colchetes e em itálico é de minha responsabilidade.]

A viagem de três dias da comitiva da presidente Dilma Rousseff para a missa inaugural do papa Francisco, em Roma, envolveu o aluguel de 52 quartos de hotel e 17 veículos, segundo informações obtidas pela Folha.

Dilma, quatro ministros, assessores mais próximos e seguranças se hospedaram no hotel Westin Excelsior, na Via Veneto, um dos endereços mais sofisticados de Roma, num total previsto de 30 quartos.  Um deles foi transformado em escritório para a Presidência da República. A presidente viajou acompanhada pelos ministros Antonio Patriota, Helena Chagas, Aloizio Mercadante (Educação) e Gilberto Carvalho (Casa Civil), além de assessores e seguranças [Helena Chagas é ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.E Mercadante, foi fazer o quê em Roma?!].

A diária da suíte presidencial custa cerca de R$ 7.700, enquanto o quarto mais barato fica por R$ 910.  Os outros 22 quartos, para pessoal de apoio, ficaram em local próximo. A presidente não quis ficar na residência oficial da Embaixada do Brasil, instalada num amplo palacete no centro histórico de Roma e que costuma receber mandatários do país. Foi o caso do ex-presidente Lula, em 2005, quando participou do funeral do papa João Paulo 2º.

Segundo a assessoria da Presidência, Dilma prefere hotéis por facilitar a rotina de trabalho [para uma ex-guerrilheira, Dona Dilma cedeu rapidinho às tentações da alta burguesia].  No caso específico de Roma, outro motivo é que a representação brasileira está temporariamente sem embaixador [e daí?].

Já a frota alugada inclui sete veículos sedan com motorista, um carro blindado de luxo, quatro vans executivas com capacidade para 15 pessoas cada, um micro-ônibus e um veículo destinado aos seguranças. Apenas para o transporte de bagagens e equipamentos, Dilma contou com um caminhão-baú e dois furgões.

A presidente chegou no domingo à tarde em Roma, quando aproveitou para visitar duas igrejas históricas.  Anteontem, visitou uma exposição do pintor italiano Ticiano, se reuniu com o ex-ministro de Lula José Graziano da Silva, diretor-geral da FAO (organização da ONU para agricultura e alimentação) e com o presidente da Itália, Giorgio Napolitano, que está em fim de mandato. Ontem, Dilma participou da missa inaugural de Francisco e se reuniu brevemente com o presidente da Eslovênia, Borut Pahor, país europeu de cerca de dois milhões de habitantes.

Também teve uma breve reunião com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que não estava prevista e durou cerca de 15 minutos.  O teor da conversa não foi revelado. [Uma reunião de 15 minutos só deve ter dado p'ra conversar sobre maquiagem, moda, e outros quesitos em que as duas são péssimos exemplos.]

Hoje, Dilma terá uma reunião bilateral com Francisco pela manhã e logo embarca de volta para o Brasil [será que ela levou a camarilha toda para essa audiência, para impressionar o Papa que se diz dos pobres?].

 Ao lado dos ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores, à esq.) e Aloizio Mercadante (Educação), Dilma deixa hotel Excelsior em Roma - (Foto: Lalo de Almeida/Folhapress). -- Pergunta inocente: o que Mercadante foi fazer em Roma?!

Fachada da embaixada do Brasil em Roma, na Itália (a embaixada é enorme) - (Foto: Tito Rosemberg/Divulgação).