Percorrendo os bastidores do Google (I) - Onde mora a Internet (os data centers do Google)

Reproduzo a seguir alguns detalhes das entranhas tecnológicas do Google, que podem ser vistos na íntegra em  http://www.google.com/about/datacenters/gallery/#/

Nesta primeira postagem tem-se uma primeira noção da impressionante infraestrura por trás dos data centers do Google. Clique nas imagens para ampliá-las.

Dentro da sala de rede do campus, em Council Bluffs (Iowa), roteadores e switches permitem que nossos data centers se comuniquem. As redes de fibra óptica que ligam nossas unidades conseguem funcionar em uma velocidade 200 mil vezes mais rápida que uma conexão de Internet residencial comum. Os cabos de fibra correm ao longo das bandejas de cabo amarelo próximas ao teto. 

Nosso data center em Council Bluffs oferece 10.684 metros quadrados de espaço. Aproveitamos ao máximo cada centímetro para que você possa usar serviços como o YouTube e a Pesquisa da maneira mais eficiente possível. 

 Passando sobre o piso em Council Bluffs, Iowa, a dimensão de nosso centro de dados começa a tomar forma. Enormes vigas de aço apoiam a estrutura e ajudam a distribuir a energia elétrica. 

Cortinas de plástico penduradas em uma sala de rede dentro de nosso data center em Council Bluffs. Aqui, fornecemos ar frio por meio do piso, e as barreiras de plástico transparente ajudam a manter o ar frio e a evitar a entrada de ar quente. 

Estas tubulações coloridas são responsáveis por transportar água para dentro e para fora de nosso centro de dados em The Dalles, no Oregon. As tubulações azuis fornecem a água fria e as vermelhas retornam a água quente para ser resfriada. 

 Nossas tubulações não são os únicos objetos coloridos em nossos data centers. Estes cabos são organizados por tonalidade específica. Isso torna tudo menos técnico: "Me dá um azul". 

 Como parte de nosso compromisso de manter os dados dos usuários seguros, destruímos todas as unidades que apresentam falha lá mesmo (St-Ghislain, Bélgica) -- [me engana que eu gosto ...]. 

 Tubos isolados como estes têm um formato em U para que possam expandir e contrair à medida que a temperatura do fluido no interior dos tubos mudar (Douglas County, Georgia). 

 Milhares de metros de tubulação revestem o interior de nossos centros de dados. Elas são pintadas com cores vivas não só porque é divertido, mas também para especificar cada uma delas. A tubulação rosa-choque nesta foto transporta a água da fileira de refrigeradores (as unidades verdes à esquerda) para uma torre de refrigeração externa (Douglas County, Georgia). 

Estas tubulações coloridas enviam e recebem água para a refrigeração de nossas instalações. Também na foto está a G-Bike, o veículo de preferência dos membros da equipe para se locomover fora dos centros de dados (Douglas County, Georgia). 

Temos tubulações como estas prontas com água altamente pressurizada em caso de incêndio. Essa água, em particular, é limpa e filtrada para que não contamine as instalações caso venha a ser usada (Douglas County, Georgia). 

Os LEDs azuis nesta fileira de servidores nos dizem que tudo está funcionando perfeitamente. Usamos LEDs porque eles são eficientes em relação ao consumo de energia, duradouros e brilhantes (DouglasCounty, Georgia). 

Visão geral de uma de nossas unidades de refrigeração, onde a água do mar do Golfo da Finlândia (em Hamina) resfria inteiramente o data center.

 Os andares de servidores como estes exigem um espaço enorme e uma energia elétrica eficiente para fazer funcionar toda a família de produtos do Google para o mundo. Aqui em Hamina, Finlândia, escolhemos recuperar uma antiga fábrica de papel para aproveitar a infraestrutura do prédio e sua proximidade com as águas frias do Golfo da Finlândia.

Estes switches Ethernet conectam a rede de nossas instalações em Berkeley County, Carolina do Sul. Graças a eles, conseguimos monitorar e nos comunicar com os principais controles do sistema de refrigeração do centro de dados. 

Caso alguma coisa aconteça com nossos dados, temos tudo em backup. Um dos lugares em que fazemos backup das informações é aqui em nossa biblioteca de fitas em Berkeley County, Carolina do Sul. Braços robóticos (visíveis no final do corredor) nos ajudam carregando e descarregando as fitas quando precisamos acessá-las. 

Esta é uma imagem em detalhes das fitas de backup em nossa biblioteca de fitas em Berkeley County, Carolina do Sul. Cada fita possui um código de barras exclusivo para que nosso sistema robótico possa localizar a fita certa. 

Tanques de armazenamento como estes emBerkeleyCounty podem receber até 900 mil litros de água a qualquer momento. Este tanque revestido mantém a água que enviaremos para o coração do centro de dados para a refrigeração.

Cada um de nossos racks de servidores tem quatro switches, conectados por um cabo de cor diferente. Mantemos essas mesmas cores em todo o centro de dados para que possamos saber qual cabo deve ser trocado em caso de falha (Mayes County, Oklahoma). 

Uma rara imagem por trás do corredor de servidores. Aqui, centenas de ventiladores canalizam o ar quente dos racks de servidores em uma unidade de refrigeração para ser distribuído novamente. As luzes verdes são os LEDs de status do servidor refletindo na frente de nossos servidores (Mayes County, Oklahoma). 

Denise Harwood diagnostica o superaquecimento de uma CPU em The Dalles, Oregon. Por mais de uma década, construímos alguns dos servidores mais eficientes do mundo. 

Esta estação de controle em Mayes County (Oklahoma) monitora o prédio e a energia elétrica com a capacidade de receber chamadas de campo, validar as ordens de reparo e autorizar reparos.