terça-feira, 23 de outubro de 2012

Prisioneiros brasileiros (MG) ganham redução de penas pedalando

[Esta notícia circulou em julho deste ano, mas só casualmente soube dela hoje ao ler o site The Next Web -- trata-se de mais uma dessas ideias bem boladas, mais um ovo de Colombo. E ela vem de Minas, uai!]

Presos de Santa Rita do Sapucaí (MG) estão participando de um projeto inovador em Minas Gerais. Em troca da redução das penas, eles pedalam e produzem energia elétrica. A eletricidade que é produzida ajuda a iluminar parte de uma praça da cidade durante a noite. Pedalando o dia inteiro, os presos conseguem produzir energia para acender seis lâmpadas. Mas quando o presídio tiver dez bicicletas funcionando, aí sim vai ter carga suficiente para iluminar toda a avenida.

As duas bicicletas ficam no pátio do presídio. Por correias, as pedaladas geram a energia que vai carregar duas baterias. No guidão, um aparelho indica a hora de parar. O juiz da cidade, José Henrique Mallmann, tirou a ideia da internet. Viu nas academias americanas. No presídio, o projeto foi recebido com receio, mas depois ganhou a adesão dos detentos. Outras oito bicicletas devem ser instaladas.  “Controla um pouco da ociosidade, e a cada 16 horas pedaladas eles têm um dia a menos na pena”, aponta o juiz.

Pela lei, os presos não são obrigados a pedalar, mas os presos, além de ganharem a remissão de pena, aproveitam para se manter em forma, o que mudou o clima no presídio. “Eles estão se sentido úteis pedalando. Eles estão ganhando remissão e produzindo energia, energia saudável. Hoje se fala muito em sustentabilidade”, diz o diretor do presídio, Gilson Rafael Silva.

O Presídio de Santa Rita do Sapucaí tem 130 detentos. A cada 16 horas pedaladas, eles têm um dia a menos de pena. Segundo a direção do presídio, qualquer empresário que quiser doar bicicletas pode participar do projeto. Os equipamentos não precisam ser novos.

Projetos inovadores

Este não é o primeiro projeto do tipo a ser implementado no Presídio de Santa Rita do Sapucaí. O mesmo juiz já havia implantado um outro sistema em que os detentos trabalham e parte dos salários que recebem é encaminhado para as vítimas. Por enquanto, apenas presos que cometeram roubos ou pequenos furtos estão participando.

[A notícia acima foi publicada em junho deste ano no site G1 da Globo, e fala de apenas 2 bicicletas em uso pelos prisioneiros de Santa Rita do Sapucaí. Já na notícia que saiu em julho deste  ano, aparece o vídeo  abaixo, mostrando 4 já em uso.]

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