sábado, 1 de setembro de 2012

É bom ficar atento: enquanto rola o julgamento do mensalão, coisas estranhas continuam acontecendo neste país

Enquanto o julgamento do mensalão domina o cenário e monopoliza as atenções no país, é indispensável ficar atento porque a criatividade negativa e os malfeitos não pararam um segundo sequer. A máquina para nos ferrar continua sua trajetória inexorável, infelizmente.

Campanha para eleição de Dilma usou chefe de órgão público para arrecadar dinheiro

Em depoimento de cerca de oito horas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira, o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot revelou que arrecadou entre R$ 5,5 milhões e R$ 6,5 milhões para a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Os recursos foram doações de cerca de 30 a 40 empresas que, na época, tinham contrato com o Dnit.

À CPI, Pagot contou que procurou as empresas para doar para a campanha de Dilma a pedido do hoje deputado José de Filippi Júnior, então tesoureiro da campanha presidencial petista. Ele disse que se reuniu com o tesoureiro por duas vezes: antes do primeiro turno das eleições presidenciais, quando mostrou uma lista com os nomes das 369 empresas que tinham contrato com o Dnit, e depois do segundo turno, quando Dilma Rousseff já havia sido eleita. No primeiro encontro, Filippi solicitou para que ele procurasse as empresas de menor porte para pedir doação para a campanha de Dilma. 

[Um dos vários nomes para isso que está descrito acima é chantagem, outro é molecagem, a lista é grande. E aí, isso vai passar batido? Ninguém, nem a Comissão de Ética do governo vai dizer nada?! E a ex-guerrilheira ainda posa de moralista ...]

Nascimento de estatais bate recorde

Parece até que o Palácio do Planalto passou por tratamento para aumento de fertilidade, seu bercário está se entupindo de novas estatais. Como mulher, Dª teve uma prole mínima, mas como presidente tem sido de uma fecundidade impressionante. De sua pena-útero já saíram as estatais: Etav (trem-bala), logo depois substituída pela EPL (Empresa de Planejamento e Logística) a "Segurobrás" (seguros), a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa) e a Infrapar (já em gestação).

Entre 2005 e 2010, segundo registros do Ministério do Planejamento, a quantidade de estatais subiu de 117 para 122. Em menos de 20 meses do governo Dilma, esse número foi a 126. Entre ministérios e órgãos com status de ministério, o governo federal opera com nada menos que 39 cabides de empregos.  Esse é o tamanho da máquina estatal que uma década de governos petistas nos deixou -- isso até hoje, porque com o furor de procriação de estatais da nossa ex-guerrilheira o céu é o limite.

E o PIB do país vai minguando, minguando ...

Com apenas 0,4% de crescimento no segundo trimestre de 2012, disparado o pior desempenho dos países do Brics, o PIB brasileiro vem murchando sem parar, mostrando o absoluto despreparo do governo Dilma para gerir nossa economia. Nossa ex-guerrilheira só faz inchar nossa paquidérmica e ineficiente máquina estatal. Os gráficos abaixo falam por si mesmos.

Fonte: O Globo

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