quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Dilma tem crise de amnésia e rebate declarações de FHC sobre "herança pesada" de Lula (o Nosso Pinóquio Acrobata)

[Já estava demorando demais um chilique público da nossa ex-quase Dama de Ferro e ex-guerrilheira contra FHC. As cenas de convivência civilizada com o ex-presidente tucano destoavam de seu figurino e, certamente, incomodavam e muito  seu padrinho, produtor, tutor e comandante Lula, o Nosso Pinóquio Acrobata - NPA. Dª Dilma devia estar com o NPA grudado no seu calcanhar, cobrando-lhe um "pito" em FHC, principalmente em período pré-eleitoral e com Serra candidato em São Paulo.]

A presidente Dilma Rousseff rebateu nesta segunda-feira o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que fez críticas sobre a “herança pesada” do governo Luiz Inácio Lula da Silva em artigo publicado em jornais no domingo. Em nota assinada pela própria Dilma, ela diz “ser necessário recolocar os fatos em seus devidos lugares” por ter sido “citada de modo incorreto pelo ex-presidente tucano”.

Declarando ter aprendido “com os erros e, principalmente, com os acertos de todas administrações” que a antecederam”, a presidente declara que governa “com os olhos no futuro” e diz que recebeu do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “uma herança bendita”. “Não recebi um país sob intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão”, diz trecho da nota.

[Além do já folclórico mau humor, Dª Dilma sofre ainda de amnésia, só que de amnésia seletiva (só se esquece do que lhe interessa esquecer), e começa a mostrar uma preocupante compulsão para mentir, seguindo seu guru, o NPA. Vejamos um pequeno histórico de nossos apagões de energia elétrica: a) no governo FHC tivemos em 1999 o pior apagão da nossa história (97 milhões de pessoas afetadas, desaguando depois no racionamento de 2001, também o pior de nossa história; - b) nos governos do NPA (2003-2011) tivemos um apagão em 2009 (60 milhões de pessoas afetadas) e outro em 2011 (53 milhões de pessoas atingidas), segundo a consultoria PSR -- nesses dois eventos, o ministro de Minas e Energia de fachada era Edison Lobão, mas quem mandava mesmo no setor era Dilma Rousseff, então na chefia da Casa Civil da Presidência (foi ministra de Minas e Energia de 01/01/2003 a 21/6/2005).

A qualidade dos serviços de energia elétrica entregue ao consumidor brasileiro entrou num processo de deterioração de 2008 a 2011. O número de apagões, que após a privatização do setor caiu drasticamente, voltou a piorar em 2008 e ultrapassou a meta estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em 2009. Em 2010, a situação continuou piorando. Em três anos, o índice de interrupções do Brasil subiu de 16 horas para cerca de 20 horas.  No Nordeste, o indicador subiu de 18 para 27 horas. A pior situação foi verificada em Sergipe, onde o volume de apagões dobrou, de 22 para 44 horas. A Bahia também teve uma piora significativa: subiu de 14 para 20 horas. Alguns estados apresentaram melhora, como o caso do Maranhão e Piauí. Mas lá os indicadores ainda continuam altos, entre 22 e 44 horas. Na opinião de especialistas do setor, a explicação está na falta de investimento adequado nas redes existentes de distribuição e transmissão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Desfeita a mentira da área elétrica, vejamos outros aspectos edificantes da "herança bendita" que Dª Dilma diz ter recebido do NPA: 1) sete ministros corruptos, acobertados e afagados pelo NPA, que  a ex-guerrilheira se viu forçada a demitir; - 2) uma cultura de corrupção desenfreada em todos os escalões do governo, como jamais visto em nossa história, e também na política -- aí está o mensalão, que vem sendo eviscerado pelo STF; - 3) o país corre sérios de ter outros "apagões" em outras áreas, por conta dessa tal herança "bendita" que o NPA deixou: apagão logístico (nossa infraestrutura de transporte, em todos os modais, é ridícula em extensão e complementariedade e péssima em qualidade); - apagão de mão de obra (educação deficiente em todos os níveis -- visão petista e de Dilma sobre o assunto: seu ministro da Fazenda diz que 10% do PIB para educação "quebram o país"); - 4) graças à gestão desastrada do NPA, com o apoio fundamental de Dª Dilma (que presidiu o Conselho de Administração da empresa por 7 anos, de 2003 a 2010), a Petrobras enfrenta a pior crise econômico-financeira de sua história; - 5) ganância tributária exarcebada que, sobrepondo-se às deficiências estruturais já mencionadas, onera sobremaneira e adicionalmente o custo Brasil; - 6) um avanço jamais visto de um partido, o PT, em todas as esferas do Poder Executivo e nas administrações direta e indireta, em que a quantidade sobrepuja completamente a baixíssima qualidade dos "quadros" petistas agraciados com cargos e funções que não têm competência para ocupar.

Se for continuar a fazer a lista dos malfeitos da herança deixada pelo NPA, que  Dª Dilma tem o desvario de chamar de "bendita", não farei outra coisa na vida. Só espero e desejo que a ex-guerrilheira não se transforme num Pinóquio Acrobata de saias.]




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