sexta-feira, 1 de abril de 2011

Faltam 600 milhões de euros para a construção de um novo invólucro protetor para a usina de Chernobyl

Há 25 anos atrás explodia a usina nuclear de Chernobyl, localizada na Ucrânia, na ainda existente União Soviética, provocando o maior desastre no setor nuclear do planeta, agora secundado pela explosão da usina nuclear de Fukushima Daiichi no Japão. Ontem, em uma visita de profissionais da imprensa à usina, autoridades ucranianas fizeram soar o alarme de que faltam hoje cerca de 600 milhões de euros (de um total de cerca de 1,5 bilhão) para financiar a construção de um novo invólucro protetor para aquela usina acidentada.

"O programa de trabalho completo está hoje avaliado em 1,54 bilhão de euros, dos quais 900 milhões destinam-se apenas ao invólucro", afirmou Volodymyr Kolocha, diretor da zona de exclusão da usina, explicando que as despesas adicionais se referem a serviços de preparação, descontaminação da área, e  de instalação de sistemas de segurança nuclear. "Daquele montante, cerca de 940 milhõesde euros já foram anunciados e coletados nos fundos destinados a Chernobyl, faltando então cerca de 600 milhões de euros", acrescentou Kolocha.

O invólucro protetor atual da usina, construído em regime de urgência logo após a catástrofe de 1986, provoca "um pouco de rejeitos, mas sua quantidade é insignificante", informa Kolocha. Esse invólucro "pode ser útil ainda por 15 anos" depois dos trabalhos de consolidação que estão sendo realizados, acrescenta ele, qualificando de "estável" a situação ecológica na região e afirmando que ela "não provoca receios". Leia mais. Veja também postagem anterior sobre Chernobyl.
Vista da central nuclear de Chernobyl em 17/9/2007. (AFP/Genia Savilov)

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