domingo, 13 de março de 2011

Japão: crise nuclear se agrava após o terremoto e o país luta para evisar fusão de reatores

Autoridades japonesas lutavam neste domingo para evitar uma ampliação da crise nuclear pós-terremoto e tsunami devastadores, dizendo que supunham que houve  fusão parcial dos núcleos de dois reatores danificados e que estavam enfrentando sérios problemas de resfriamento em três outros reatores.

Essa emergência no Japão surge como a pior envolvendo uma instalação nuclear desde o desastre de Chernobyl há 25 anos atrás. As ocorrências em duas usinas separadas determinaram a evacuação de mais de 200 mil pessoas -- autoridades japonesas informaram haver ordenado também a maior mobilização de suas Forças de Autodefesa desde a Segunda Guerra Mundial para auxiliar nesse esforço. -- Ontem, autoridades japonesas tomaram a medida incomum de usar água do mar (altamente corrosiva) em um último esforço para resfriar e evitar a fusão do reator n° 1 da usina de Fukushima Daiichi, a cerca de 270 km ao norte de Tóquio. Outro reator dessa usina, o de n° 3, registrou falha no sistema de refrigeração e presume-se que ambos os reatores sofreram um processo de fusão do núcleo. Três reatores de uma usina próxima, Fukushima Daini, também sofreram falha em seus sistemas de refrigeração, mas as autoridades japonesas dizem que a situação ali é menos preocupante. Leia mais.
A explosão na usina nuclear de Fukushima Daiichi.

Técnicos checaram a existência de sinais de radiação em crianças oriundas da área de evacuação próxima à usina nuclear de Fukushima Daini, em Koriyama (Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters).
A usina nuclear de Fukushima Daiichi (Fontes: Ministério da Infraestrutura e Transporte do Japão, TEPCO).

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