segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Interlagos, uma corrida para esquecermos

Em Interlagos neste fim de semana só demos vexame, dentro e fora da pista. Na pista os protagonistas vexatórios foram Barrichello e Massa, que terminaram em 14˚ e 15˚ lugares, respectivamente (Lucas di Grassi e Bruno Senna não contam, pois infelizmente pilotam charretes). Massa, desnorteado pelo furacão Alonso, já não acha mais nem o rumo de casa e continua culpando o não aquecimento dos pneus por seu pífio desempenho. Como seus pneus são idênticos aos de Alonso e aos de todos os outros pilotos, e só ele insiste nessa desculpa, só há duas saídas: ou aprende com alguém (Alonso, por exemplo) a aquecer seus pneus, ou pede à Ferrari p'ra instalar um maçarico em cada roda de seu carro.

Fora da pista nosso vexame se deu por conta de dois assaltos à mão armada, um na sexta a dois engenheiros da Sauber, que tiveram dinheiro, máquina fotográfica e cartões de crédito roubados, e o outro no sábado ao atual campeão da F1, Jenson Button, que foi abordado à noite no final dos treinos, por um grupo armado de taco de beisebol, pistola e metralhadora. Button escapou por milagre, graças à perícia do motorista brasileiro que o conduzia, membro de sua equipe de segurança. Será que a Prefeitura de S. Paulo, que fez tanto auê da modernização do autódromo, ignora que Interlagos tem favelas no seu entorno e que sua cidade é também perigosa e insegura?! Ou será que acham, como a paulistada em geral e outros brasileiros, que perigosa no Brasil é só o Rio?!...

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