quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Também na política externa Lula é um paquiderme (II)

Demagógico e eleitoreiro como sempre, o Nosso Acrobata meteu novamente os pés pelas mãos nessa cambalhota de oferecer asilo para uma iraniana condenada à morte por apedrejamento, por ser acusada de cometer adultério. Depois de ser chamado de "emotivo" pelo governo iraniano, que disse também que ele desconhece a legislação muçulmana sobre o assunto (o que o Nosso Acrobata, tardiamente, acabou por reconhecer) e que foi mal assessorado nesse episódio, Lula ficou com cara de bobo e tão zonzo com a "inesperada" reação iraniana (só p'ra cabecinha dele) que resolveu se explicar com desculpa esfarrapada em plena viagem oficial à Argentina ...

Com essa nova trapalhada Lula mostrou inequivocamente que na realidade não tem nenhuma linha lógica e firme de efetiva e coerente defesa dos direitos humanos, tudo o que faz nessa área no exterior é pura jogada de cena, puro oportunismo em busca de palco e spot. Tentou fazer média e público com a iraniana, mas se lixou para o tratamento dado aos presos políticos cubanos (incluindo o que morreu de greve de fome durante sua estadia em Havana), calou-se sobre os notórios abusos nesse campo pelo governo da Tanzânia quando lá este, jamais teve peito de dizer um "a" sobre as barbaridades do governo chinês a esse respeito, e vai por aí afora em ziguezague que nem aquela galinha do início do filme "Cidade de Deus"... Num título felicíssimo, um articulista do Washington Post diz que o Nosso Acrobata foi "apedrejado" pelo governo iraniano nesse episódio  e chama Lula de "o melhor amigo de tiranos no mundo democrático". Que carma o nosso, pô!

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